Com a experiência de sete mandatos na Câmara, sempre na lista “Os Cabeças do Congresso”, o deputado federal Luiz Carlos Hauly, do Paraná, está empenhado em continuar a luta pela aprovação da reforma tributária. Economista, duas vezes Secretário da Fazenda do Paraná, há mais de 30 anos Hauly estuda e batalha pela aprovação da matéria por entender que ela é fundamental para corrigir inúmeras distorções do pior sistema tributário do mundo, e alavancar o crescimento econômico.
No final de 2018, na condição de relator da Comissão Especial da Reforma Tributária (PEC 293/04), Hauly conseguiu aprovar por unanimidade o seu relatório, mas como era o final da legislatura, não houve prazo para votar a proposta no Plenário. Para elaborar o parecer e conquistar o apoio nos mais diversos setores, o deputado liderou dezenas de reuniões técnicas e palestras. Inclusive o Senado, na legislatura passada aproveitou a PEC 293/04 e a transformou na PEC 110/2019, ainda está em tramitação naquela Casa.
Hauly é um defensor da reforma desde 1987. Foi naquele ano que ele, então secretário da Fazenda do Paraná no governo Álvaro Dias, firmou convênio com a Secretaria da Fazenda de Berlim e passou a conhecer o modelo tributário alemão.
Em 1991, ele apresentou a primeira PEC pela reforma tributária. Como não conseguiu fazer avançar esse projeto, ele então começou a trabalhar na criação do Simples e do MEI, duas evoluções voltadas para os pequenos negócios no Brasil.
A reforma política é uma outra prioridade de Hauly, visto que o voto proporcional está fora da realidade atual. Defende o voto distrital, puro ou misto. É inaceitável a figura de um presidente da República imperial, como é hoje. A maioria dos países do mundo são semipresidencialistas. Uma pessoa só não dá conta de ser chefe de Estado e chefe de governo. Com um primeiro-ministro, poderíamos trocar um governo que não vai bem, que teve casos de corrupção, sem criar tantos traumas. As cassações dos presidentes Collor e Dilma trouxeram prejuízos irreparáveis para a nossa economia”, justificou.