Em pronunciamento no Plenário, o senador Eduardo Girão, do Podemos do Ceará, destacou a cerimônia de canonização do “Anjo Bom da Bahia”, Irmã Dulce (1914-1992), que passará a ser reconhecida no próximo domingo (13/10), no Vaticano, como Santa Dulce dos Pobres. O senador disse que graças às iniciativas da religiosa católica, milhões de pessoas foram beneficiadas.
“Só no ano de 2018, para vocês terem uma ideia, foram catalogados mais de 3,5 milhões de atendimentos ambulatoriais, 11,5 mil atendimentos, por mês, para tratamento de câncer; quase 20 mil cirurgias realizadas; 1.333 leitos hospitalares, e 726 crianças e adolescentes acolhidos no centro educacional”, destacou o senador, referindo às obras assistenciais desenvolvidas pela Irmã Dulce.
Eduardo Girão lembrou a indicação da irmã, em 1988, ao Prêmio Nobel da Paz pelo então presidente da República, José Sarney, com o apoio da rainha Sílvia, da Suécia. Ele ressaltou que, mesmo não sendo contemplada com o prêmio, a indicação foi responsável pelo reconhecimento mundial da obra de Irmã Dulce, a quem o senador considerou ser “nossa Madre Teresa de Calcutá”.
“Apesar de frágil fisicamente, Irmã Dulce foi um exemplo de força espiritual. Sem medir qualquer esforço, desde que fosse para auxiliar os mais necessitados, essa mulher conseguiu fundar, em 1959, as Obras Sociais Irmã Dulce, cuja missão é “amar e servir ao próximo, oferecendo atendimento gratuito na saúde, educação e assistência social”, destacou o senador do Podemos.
Girão ressaltou ainda sua participação, nesta quarta (9), do lançamento do livro Armas pra quê?, de autoria do pesquisador Antônio Rangel Bandeira, sobre desarmamento. O senador reforçou sua preocupação com o porte de armas e presenteou Paulo Paim (PT-RS) — que presid1a a sessão — com um exemplar.
(com informações da Agência Senado)
Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado
