O deputado Mauricio Marcon (RS) faz parte do colegiado da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que vai investigar os descontos indevidos em benefícios do INSS praticados por associações de representação de aposentados, a partir de 2019, segundo investigações da Polícia Federal. A fraude pode ter chegado a R$ 6,4 bilhões ao longo de seis anos.
“Hoje entregamos à sociedade brasileira uma CPMI transparente, que não deixará os ladrões impunes”, defende.
Em discurso na Câmara dos Deputados, o parlamentar denunciou o que classificou como uma “fraude bilionária” os casos dos empréstimos consignados de aposentados pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).
“Esse dinheiro foi tirado dos mais humildes, tirado do pão dos mais pobres! ”, afirmou Marcon, na ocasião.
Marcon é autor de um projeto que protege os aposentados de descontos indevidos, propondo a obrigatoriedade de autorização presencial em agências do INSS para qualquer tipo de débito na conta dos beneficiários.
A proposta do parlamentar está prevista no Projeto de Lei 2073/2025.
A CPMI
A comissão é formada por 16 senadores e 16 deputados, e igual número de suplentes. O colegiado tem prazo inicial de 180 dias para apurar as fraudes no INSS.
O líder do Podemos no Senado, senador Carlos Viana (MG), irá presidir os trabalhos da CPMI INSS. Também do partido, o deputado federal Romero Rodrigues faz parte do colegiado e fortalece a luta para que os culpados sejam devidamente punidos e que novas leis surjam para impedir fraudes como essas.
Foto: Sérgio Barba – Liderança do Podemos na Câmara

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