A recente decisão do governo federal de aumentar as alíquotas do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) acendeu o alerta entre lideranças do Congresso e representantes do setor produtivo. A deputada Renata Abreu (SP), líder nacional do Podemos, critica a medida, destacando os impactos negativos sobre pequenos empreendedores, trabalhadores e a economia como um todo.
Segundo a parlamentar, a bancada do Podemos avalia iniciativas legislativas para barrar os efeitos da decisão. “Precisamos de um sistema tributário que incentive quem produz e gera emprego — não que penalize”, afirma.
A resistência ao aumento do IOF vem ganhando força dentro do Congresso Nacional, com articulações entre diferentes partidos para tentar reverter a medida. A principal crítica é que, em um momento de recuperação econômica, elevar impostos agrava as dificuldades de quem movimenta a economia real.
“Essa alta atinge em cheio quem gera emprego e sustenta a economia do país”, reforça Renata. “É um golpe no pequeno empreendedor, no trabalhador e em toda a cadeia produtiva”.
O custo do crédito vai subir, e isso atinge desde o dono de uma pequena loja até o cidadão que precisa de um empréstimo para pagar suas contas. É um peso adicional num momento em que muitos ainda tentam se reerguer.
O novo modelo de cobrança eleva significativamente o IOF em operações de crédito — inclusive para micro e pequenas empresas do Simples Nacional — e aumenta encargos sobre câmbio e aplicações financeiras. Isso encarece o acesso a capital e freia investimentos, especialmente no setor produtivo.
Para Renata Abreu, o Congresso precisa agir com urgência. “O que está em jogo não é só a arrecadação do governo, mas a sobrevivência de milhares de negócios e o sustento de milhões de famílias. Não se pode fazer caixa em cima de quem trabalha”, conclui a deputada federal por São Paulo.
Texto: Lola Nicolás
Foto: Robert Alves