ARTIGO: Entre ser louco ou corrupto, fiz minha escolha

Marcos do Val é senador eleito pelo Espírito Santo

Como senador da República, os meus posicionamentos políticos sempre foram reconhecidamente contundentes e diretos e isso vem de muito antes de ser eleito para o Senado Federal, por quase um milhão de capixabas, em 2018. Tendo sido forjado no meio do combate à criminalidade, em meio a numerosos agentes de segurança pública do mundo todo que treinei ao longo de minha carreira profissional, meias palavras e eufemismos não costumam fazer parte do meu discurso. Essa característica já causou muitas críticas daqueles com ouvidos mais sensíveis, que muitas vezes me taxaram de intempestivo e até mesmo de louco.

Esse comportamento combativo se acentuou bastante depois do 8 de janeiro de 2023, quando tive acesso a informações restritas que se contrapunham enfaticamente à narrativa adotada pelo Palácio do Planalto para explicar os acontecimentos daquele domingo na Praça dos Três Poderes. De posse de evidências irrefutáveis de que houve omissão dolosa de autoridades do primeiro escalão do então recém-empossado governo federal, que decidiram por um deixa quebrar para poderem, depois, vitimizar-se enquanto criminalizavam a Direita, não me restou alternativa que não partir para o ataque.

Nesse contexto, não tive outros meios de chamar alguma atenção para os fatos que não fosse a polêmica e o confronto. Sabendo que centenas de brasileiros inocentes passaram a ser injustamente punidos com penas arbitrárias e abusivas, sem direito ao duplo grau de jurisdição e mediante o cerceamento de seu direito de defesa e contraditório, a minha atuação passou a ser ainda mais veemente. Era urgente e necessário fazer a verdade vir à tona e ao conhecimento dos brasileiros.

Ações extremas desencadeiam reações poderosas, e comigo não poderia ser diferente. Fui, mais de uma vez, taxado pela imprensa e pela esquerda como desequilibrado e mentiroso. O presidente do Senado chegou a mandar um médico psiquiatra do Senado Federal à minha casa para entrevistar-me, só para, no fim, concluir que estou e sempre estive no controle de todas as minhas faculdades mentais. Fui crucificado em praça pública e minha reputação foi linchada.

O ministro Alexandre de Moraes lançou mão de todos os recursos de lawfare de que dispõe para tentar frear-me e calar-me, mas não conseguiu. Fez pesca probatória no meu gabinete no Senado Federal e em minhas casas em Brasília e em Vitória, atrás de algo que me comprometesse, mas não encontrou nada. Bloqueou minhas redes sociais, confiscou o meu salário e a verba indenizatória que me permite exercer o meu mandato, impôs-me uma multa impagável e exorbitante de 50 milhões de reais. Bloqueou o meu passaporte e me proibiu de sair do país, mesmo para cumprir atividades inerentes ao cargo para o qual fui eleito. Feriu de morte todas as prerrogativas parlamentares que estão dispostas no Artigo 53 da Constituição Federal. Paciente e abnegadamente, aguentei todos os golpes.

Agora, em 2025, a verdade, enfim, começa a prevalecer. A União Interparlamentar (UIP), criada em 1889 na Suíça, reconheceu que sou um perseguido político e determinou que uma missão de representantes venha ao Brasil acompanhar o meu caso. Ao mesmo tempo, dezenas de denúncias que fiz contra os abusos cometidos pelo Supremo Tribunal Federal (STF) às cortes internacionais de Direitos Humanos também começam a ser acolhidas. O cerco começa a se fechar para que o bem e a democracia, e o Estado de Direito, e as liberdades fundamentais de todos os brasileiros finalmente prevaleçam neste país. Ou seja: no fim, o louco tinha mesmo razão, não é mesmo?

Isso me faz pensar: entre ser um político taxado de louco corajoso ou conhecido por ser corrupto, certamente fiz a escolha certa. Para alguns, posso ainda ser o senador destemperado, alcunha que costuma ser dada àqueles que ousam pensar fora da caixinha. Mas nunca poderão apontar o dedo para mim e dizer que sou um político corrupto. Dos apelidos que podem atribuir-lhe por causa da sua pretensa loucura, jamais será o Amigo do amigo do meu pai, ou o Centroavante, ou o Duro, ou o Lindinho, dentre tantos outros nomes infames que vieram à tona na lista de recebedores de propina da Odebrecht. No fim das contas, a loucura compensa. Já o crime, não.

Artigo publicado originalmente no Congresso em Foco.

Foto: Geraldo Magela – Agência Senado

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