A prática das falsas cooperativas permeia o panorama do mercado de trabalho, corroendo os direitos fundamentais dos trabalhadores. O uso indiscriminado de falsas cooperativas e a disseminação da quarteirização de serviços, ambas não são apenas manobras para driblar a legislação trabalhista, mas verdadeiros flagelos que precarizam a vida de milhares de profissionais, especialmente na área da saúde. É nesse cenário que a enfermeira e deputada Ana Paula (CE) se ergue como uma voz incansável e articulada no Congresso Nacional.
As falsas cooperativas operam como empresas de terceirização camufladas, privando os profissionais de direitos básicos assegurados pela CLT – como férias remuneradas, 13º salário, FGTS e licença-saúde.
“Muitos colegas, por falta de informação ou por necessidade para conseguir uma vaga, acabam caindo nessa armadilha”, alerta a parlamentar. “Eles trabalham como empregados, mas sem nenhum dos benefícios e seguranças que um vínculo empregatício deveria oferecer.”
A situação se agrava exponencialmente com a quarteirização. Esse modelo, derivado da terceirização, cria uma cadeia de intermediários: uma empresa contrata outra, que contrata uma terceira, e esta, por sua vez, contrata os trabalhadores – frequentemente por meio das mencionadas falsas cooperativas. O resultado? Uma diluição da responsabilidade que torna a fiscalização quase impossível e facilita a exploração. “A quarteirização é a ‘terceirização da terceirização'”, explica a Ana Paula. “É um mecanismo perverso que visa afastar a responsabilidade do tomador final do serviço, jogando a conta para o elo mais fraco: o trabalhador.”
Enfermeiros, técnicos e auxiliares se veem submetidos a jornadas exaustivas, remunerações ínfimas e sem qualquer segurança jurídica ou social. “Não é raro ver enfermeiros trabalhando sem descanso adequado, e recebendo por ‘produtividade’ ou ‘diária’, sem nenhum direito garantido”, desabafa Ana Paula. “Isso impacta não só a vida do profissional, mas a qualidade do atendimento ao paciente, pois um profissional exausto não consegue entregar seu melhor.”
A luta da deputada é um farol de esperança para milhares de profissionais da saúde e de outras áreas que sofrem com a precarização. “Minha experiência como enfermeira me ensinou que o cuidado vai além da assistência direta; ele engloba a defesa do bem-estar e dos direitos de quem cuida”, conclui ela.
Ana Paula. “Continuarei incansável nessa batalha, porque um profissional valorizado e com direitos garantidos é o alicerce para um serviço de qualidade e uma sociedade mais justa.”
Ao defender os direitos trabalhistas, ela não só protege os indivíduos, mas também fortalece as categorias profissionais e eleva a qualidade dos serviços essenciais que chegam à população. A atuação de Ana Paula no Congresso Nacional é um exemplo claro de como a experiência prática de uma profissional de saúde, combinada com a força do mandato parlamentar, pode gerar um impacto transformador na vida de muitos.
Foto: Sérgio Barba – Liderança do Podemos na Câmara

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