A deputada federal Renata Abreu (Podemos-SP) mostrou ontem (dia 15) como se faz política propositiva durante a audiência do ministro de Educação, Abraham Weintraub, convocado pelo Parlamento para justificar e esclarecer o contingenciamento na área.
Enquanto a oposição comportou-se corrosivamente às palavras do ministro e a base do governo no Parlamento ferrenhamente em defesa das decisões do ministério, Renata Abreu pediu coerência aos parlamentares.
“Nós, do Parlamento, precisamos parar com essa briga de direita versus esquerda, de apontar o dedo na cara de ministro, precisamos pensar em soluções concretas para os problemas do Brasil. Temos de combater as fakes news”, comentou Renata, relembrando cenário que testemunhou em seu primeiro mandato (2015-2018) em Brasília: “Ver partidos que quando eram governo defendiam determinados projetos e agora, porque saíram do governo, são contrários a essas mesmas propostas, me entristece muito. Isso não é pensar no país”.
A deputada, que preside nacionalmente o Podemos, fez questão de reafirmar na tribuna que ela e seu partido não são oposição nem situação. “Somos independentes, e prezamos pela verdade.”
Segundo dados revelados por ela, hoje o contingenciamento que o governo está propondo para a Educação é de R$ 5,8 bilhões, enquanto no governo Dilma Rousseff foi de R$ 7 bilhões.
Dito isso, ela fez um pedido especial ao ministro: que a Educação seja mantida como prioridade.
“O contingenciamento é necessário para se cumpra a Lei de Responsabilidade Fiscal. Mas nós, do Podemos, temos um pedido especial ao ministro. Se possível, dentro do contingenciamento das outras áreas, tirar um pouquinho daqui, um pouquinho dali, para manter a Educação preservada, porque é a Educação que vai garantir o futuro do Brasil.”
Tendo Educação como uma de suas principais bandeiras, Renata Abreu é autora de 12 projetos para um ensino de qualidade e pela valorização do professor.
